Páginas

terça-feira, 25 de agosto de 2015

O amor é simples


O amor não vem na hora que a gente quer. Ele não surge quando estamos desesperados pra ter alguém do lado. Tampouco espera pra gente estar "pronto" pra ele. Não respeita sua decisão de ficar solteiro(a) por um tempo. O amor vem de mansinho ou de um jeito arrebatador, mas de qualquer jeito, vem de onde você menos esperava. Pode vir de uma amizade que durou anos e você nunca imaginaria que fosse evoluir pra algo mais ou pode vir de um desconhecido que você beija numa festa e por quem acaba se apaixonando na mesma noite.

O amor vai crescendo aos poucos. E acompanhar essa evolução é tão assustadoramente delicioso quanto um frio na barriga ao pular de paraquedas. A cada encontro, uma descoberta. A cada olhar, uma sensação. A cada sorriso, um bem-estar. A cada abraço, um aconchego. A cada beijo, mais certeza. A cada conversa, mais cumplicidade. A cada despedida, mais saudade. A cada telefonema, mais vontade.

O amor vai se desenrolando no presente, revive o passado com gosto de quero mais toda vez que vai embora e planeja o futuro – por que não? Tem gente que tem besteira, que vive com medo de se entregar, que faz joguinhos, que não é completamente espontâneo. Mas quando o sentimento é de verdade, ouso dizer que tudo isso é a maior estupidez, pois o outro não vai dar passos pra trás por besteiras como essa.

O amor é sentido nas mais profundas entranhas da nossa alma. O amor é uma conexão mental, espiritual e emocional. O amor faz a gente ficar rindo pro teto do quarto que nem besta, faz a gente olhar pro outro como se fosse a coisa mais preciosa do mundo, faz a gente querer dar carinho o tempo inteiro, faz a gente querer beijar a todo momento, andando pela rua, correndo o risco de tropeçar ou se bater em alguém – e aí a gente pede desculpa e sai rindo, mandando a vergonha lá pra marte, porque afinal, pra quê ter vergonha quando você tem a melhor companhia do mundo pra pagar mico com você?

O amor é suave como uma brisa de praia, envolvente como uma onda do mar, causa arrepios como um açaí muito gelado tomado muito rápido, dá frio na barriga como a descida de uma montanha russa, é confortável como se aquecer em volta de uma fogueira num dia frio com pessoas queridas, é encantador como um som de uma voz bonita no ouvido, é inesperado como um filme inacabado numa tarde de domingo, é lindo como o sol se pondo do outro lado da cidade.

O amor é inocente, mas também é sem-vergonha. O amor é besta, mas é também sagaz. O amor deixa a gente meio grogue, meio drogado, com os olhos pequenos, o sorriso largo e o coração do tamanho do mundo. O amor faz a gente ter sonhos tranquilos, faz a gente acordar dando bom dia pro sol, faz a gente querer pegar um violão e cantar todo o dó-ré-mi-fá-sol-lá-si, faz a gente escrever poesias e textos gigantes, faz a gente querer dançar coladinho - com ou sem música -, faz a gente esquecer do mundo lá fora, faz a gente querer espalhar esse sentimento pra todas as pessoas ao nosso redor...

O amor levita, o amor transcende, o amor entende, o amor agita. O amor transmite, o amor transforma, o amor tumultua, o amor acorda. O amor desnorteia, o amor equilibra, o amor ilumina, o amor transborda. O amor repara besteiras, o amor ignora detalhes, o amor flutua, o amor incendeia. O amor não tem rótulos, pode ser tudo e pode ser nada, pode ser o que a gente quiser. O amor é lindo, é louco, é displicente, é divertido, é passageiro, é eterno, é enquanto durar.


O amor de verdade liberta, e assim, faz a gente querer ficar...





Texto de Yara Bohana

segunda-feira, 24 de agosto de 2015

Música ao redor do mundo: França


Uma das maiores falhas culturais que eu e a maioria das pessoas que eu conheço temos é a de só conhecer, além das músicas nacionais, músicas dos EUA, Inglaterra, Canadá, Austrália, Nova Zelândia no máximo. E uma ou outra em espanhol. Esse quadro do blog, "Música Ao Redor do Mundo", é gostosíssimo de fazer pra mim porque eu acabo descobrindo muitas músicas novas de lugares dos quais eu nem imaginava que poderiam sair tantos artistas bons!

Para o post de hoje eu resolvi pesquisar músicas da França, esse país que tem uma das línguas mais lindas do mundo e muita diversidade musical! Encontrei artistas desconhecidos muito legais e também descobri que alguns que eu já conhecia são franceses, como Manu Chao e Daft Punk (nunca imaginaria)! Além desses dois, outros nomes conhecidos se destacam, como Carla Bruni, Tragédie e Phoenix.

Achei curioso que muitos cantores e bandas francesas cantam em espanhol ou inglês ao invés de usar a língua nativa, ou às vezes misturam os idiomas! Alguém tem ideia do porquê disso? Se souberem, expliquem pra gente nos comentários!

Sem mais enrolações, vamos à playlist?




Gostaram? Conhecem mais músicos franceses pra indicar?
Qual o próximo país que vocês querem ver no "Música Ao Redor do Mundo"?
Me contem nos comentários!



Um beijo,

Yaroca

sábado, 22 de agosto de 2015

Acorde cedo e seja feliz para sempre


Adolescente tem mania de dormir tarde. Eu, que mal fiz 18 anos, ainda tenho esse hábito muito forte em minha vida. Mas muitas vezes, mesmo depois dessa fase, as pessoas acabam se identificando como notívagas e realmente tendo uma melhor produtividade durante a noite/madrugada. Geralmente, são pessoas que trabalham com artes ou quaisquer outros processos criativos. Não sei o porquê da ligação, mas acontece na maioria dos casos.

Não acho que exista um certo e um errado; acho que existe o que funciona melhor pra cada um. Ao longo do tempo fui percebendo que euzinha, Yara, ao mesmo tempo que gosto MUITO de dormir e sou preguiçosa assumida - sempre que tem um cantinho eu tiro uma soneca -, também fico agoniada se perder muitas horas do dia dormindo. Dormir até tarde me dá agonia, porque quando eu perco a manhã inteira, parece que eu já perdi metade do dia. E deitar cedo também me dá agonia porque eu fico com a sensação de que ainda tem tantas horas para serem aproveitadas que eu não posso simplesmente dormir e ignorá-las.

Só que nisso de dormir tarde e acordar cedo, eu preciso encontrar um meio termo pra dormir as 8 horas - ou pelo menos 7 e meia - diárias recomendadas. Se não, não adianta nada acordar cedo e ficar o dia inteiro sonâmbula. A parte de acordar cedo eu comecei a praticar, e meu corpo já até se acostumou a acordar no máximo às 8h (eu estava dormindo até as 10h antes), sem despertador. Mas com despertador estou tentando acordar sempre às 6h30, pra ir à academia logo de manhã cedo e já deixar essa "tarefa" concluída pro resto do dia. Porém, à noite, por mais cansada que eu esteja, eu não consigo dormir antes da meia noite. Durmo, no mínimo, quando realmente consigo, as 23h30. Aí a gente vai ajustando o relógio biológico pra ficar tudo nos conformes.

Mesmo assim, eu sinto muita diferença ao acordar cedo. De manhã muuuito cedo eu não funciono pra fazer atividades como escrever no blog, porque ainda estou muito no modo automático, e por isso incluí a academia nesse horário, porque é algo mais "fácil" de fazer e também já me dá outra disposição pra começar o dia após praticar exercício físico. 

Quando eu acordo cedo o dia já começa de outro jeito, a disposição fica maior e eu fico mais produtiva. Se nas primeiras horas do dia eu não empacar e ficar usando a internet, melhor ainda! O fato de não perder a manhã toda deitada na cama enrolando pra levantar é maravilhoso, porque quando a gente perde a manhã parece que o dia não rende. Além disso, você fica com a sensação de que tem um dia inteiro pela frente, e isso anima muito.

Eu sei que cada um tem seu ritmo e seu horário, mas eu sempre falei isso e me dei uma chance pra experimentar acordar cedo. Por que você não tenta também? O máximo que pode acontecer é você ver que realmente não tem condição nenhuma e prefere produzir a noite. Mas experimentar dar preferência à luz do dia pode ser uma boa!




Me contem sobre as experiências e hábitos de vocês nos comentários!

Beijocas da Yaroca

quinta-feira, 20 de agosto de 2015

Por que você deveria assistir The Walking Dead

5-personagens-que-podem-morrer-na-midseason-finale

Se você, como eu, acha zumbis super sem graça, chatos e entediantes, pode parar de usar isso como desculpa pra não assistir uma das séries mais geniais de todos os tempos! Digo isso porque eu considero zumbis uó do borogodó e vejam só, The Walking Dead virou uma das minhas séries preferidas!

Depois de muita insistência do meu querido vovô (apresentei a ele Once Upon A Time, então nada mais justo que ele apresentar uma das séries que ele gosta pra mim também), me rendi e resolvi dar uma chance a TWD. E por que eu acho importante te convencer a fazer o mesmo?

The Walking Dead é uma série passada num mundo pós-apocalíptico, onde um vírus se espalhou e atingiu a população, transformando todo mundo que morre em zumbis nojentos e horrorosos. O que muita gente não sabe é que os zumbis são apenas coadjuvantes na história; uma maneira de dar uns sustinhos de vez em quando durante os episódios.

O pior vilão da história acaba sendo o próprio homem! E isso nem deveria ser surpresa, né. É intrigante a maneira como a série nos põe a refletir sobre as formas do homem se virar para sobreviver. Valores éticos, morais e religiosos são postos à prova a todo momento, assim como a convivência em grupo dos personagens.

Impressiona pensar em como a natureza humana, em sua essência, não mudou ao longo do tempo. Afirmo isso porque tenho certeza que faríamos exatamente o mesmo se a situação da série virasse realidade. Sem zumbis o mundo já é, desde os primórdios, cheio de guerras e lutas por poder, comida, território e etc; imaginem com as chances de sobrevivência reduzidas!

Coisa que lembrei muito foi das aulas de sociologia e filosofia da escola ao lembrar que grupos de pessoas sempre acabam tendo que criar sistemas de poderes, leis, regras e divisão de trabalho para a convivência em sociedade realmente funcionar. 

Além de toda essa reflexão, ainda tem muita emoção, daquela que te faz se remexer no sofá e gritar com os personagens! (Acho, ACHO que eu não sou a única doida que faz isso, né?)

Cheio de surpresas, conflitos e discussões importantes colocadas em cena, The Walking Dead é uma série inteligente e que vale muito a pena assistir. Por isso, se você estiver de bobeira, procurando uma nova série pra se viciar, minha recomendação é essa! 

Dá uma olhadinha no trailer da primeira temporada (mas vou logo avisando que é a partir da terceira que o negócio fica bom de verdade):





Observação: A série é MUITO machista. Tem algumas cenas e diálogos que são extremamente desagradáveis, julgando sempre as mulheres como sexo frágil e praticantes dos afazeres domésticos. Isso muda um pouco com a chegada da diva Michonne (vivida pela atriz Danai Gurira) ao elenco e com o passar das temporadas, mas ainda é visível.




E aí? Gostaram da dica de hoje?
Me contem nos comentários se vocês já assistem, adoro conversar sobre séries!
Se tiverem alguma série pra me indicar também, sou toda ouvidos!

Um beijão!

quarta-feira, 19 de agosto de 2015

Os melhores vídeos de viagem do Youtube

Viajar o mundo inteiro é cada vez mais o sonho de muita gente. As pessoas finalmente estão se tocando de que o mundo é muito grande pra que a gente passe a vida inteira em um lugar só (ou viajando pros mesmos lugares de sempre). Fazer vários mochilões está na minha lista de coisas que eu não posso morrer sem ter feito. E se tem uma coisa que eu adoro ver na internet, são fotos e vídeos de gente que se arrisca e cai no mundo, do jeitinho que um dia eu sei que vou fazer!

Os vídeos de viagem feitos principalmente com GoPro (essa câmerazinha dos deuses) estão cada vez mais populares, e hoje eu trouxe pra vocês alguns muito bons pra vocês verem e ficarem com mais vontade ainda de sair se aventurando por aí!

Dá o play!





(Esse é longo, mas vale a pena! Juro pra vocês!)









Espero que tenham gostado e que os vídeos tenham instigado mais ainda vocês!
Se tiverem outros vídeos pra me indicar, me contem nos comentários!


Beijocas da Yaroca